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17 de dezembro de 2011

Criações com muito Amor


“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.”
Clarice Lispector

 
AMOR MATEMÁTICO COM ERRO DE CALCULO   Alexandra Mesquita  |  DISK II MATE   Paulo Coelho Iluminação  |  YES, NO, MAYBE SO Conversation Sofa   Munna  |   MANDY  Demi-Lune Stool  Bykoket

16 de dezembro de 2011

“Amor matemático, com erro de calculo”


Arte é Amor e porque quem cria amor através da sua arte merece ser acarinhado e elogiado, por isso decidimos hoje falar da brilhante ALEXANDRA MESQUITA. Não é fácil definir o seu trabalho, talvez se assemelhe com o Amor - por mais que tentem defini-lo, ninguém consegue atingir a sua verdade absoluta - assim é para nós a definição da sua obra.

Deparámos-nos com as suas peças há alguns anos, um pouco por acaso, de visita ao CCB e ao passarmos pela montra da Arte Periférica, chamou-nos imediatamente a atenção no seu interior a grandiosidade de seus quadros, não pela sua dimensão mas pela sua “alma”- patente na altura, a colecção Escrita que se Fia, em 2000. Foi e continua a ser impossivel ficar indiferente ao seu registo, desde aí nunca mais lhe perdemos o rasto.

Há poucos meses atrás, tivemos o privilégio de a conhecer pessoalmente e visitar o seu atelier, apesar do reboliço que causámos e de colocar o seu atelier de pantanas…(pelo que pedimos desculpa mais uma vez) o saldo foi muito positivo. Foi um prazer entrar no seu mundo e só desta forma, se começa a compreender melhor, quem é que está por de trás de uma obra. Ali, encontrámos alguém de alma filosófica que consegue de uma forma (diríamos quase perfeita), transmitir o seu maior Amor, ela própria.

Hoje destacamos a obra Amor matemático com erro de calculo e conforme a própria artista o tenta caracterizar: “AMOR MATEMÁTICO, COM ERRO DE CÁLCULO”, põe em evidência as falhas no amor, por mais que contas se façam no equilíbrio dos nossos sentimentos mais importantes, cedo percebemos que facilmente dá erro. Sentir é difícil, sendo também impossível tentar fugir a fazê-lo… todos sentimos…bem ou mal…O erro não está tanto nas parcelas que coloquei mas, sim no pressuposto de que no amor faz algum sentido fazer cálculos matemáticos. Se repararmos nunca chegamos aqui a um resultado preciso.”  Qualquer palavra a mais da nossa parte será desnecessária. O Amor é assim!...

"Amor matemático, com erro de calculo"  -  (técnica mista sobre papel, 130x130cm) | 

Alexandra Mesquita



13 de dezembro de 2011

Palavras que definem momentos


Quando visitámos o espaço dos STORYLOVERS foi amor à primeira vista e a vontade de comprar tudo foi imediata, um local onde se materializam histórias de amor, povoando e enchendo de cor todos os nossos sonhos
"Somos pelos livros que cheiram a velho; somos pelas frases que não acabam; pelas palavras que calam silêncios; somos pelas sopas de letras; pelas vidas a dois que davam um livro; pelas famílias que escrevem na areia; somos pelos animais que falam; pelos santos da casa que fazem milagres; pelas fadas da escrita que ensinam a ler; somos por quem escreve em qualquer bocado de trapo; por quem reinventa os sonhos; por quem conta um conto e acrescenta um ponto; por quem sonha acordado e por quem lê a dormir; somos pelas palavras mágicas; pelas máquinas de escrever do século passado e pelo preto e branco no meio de um mundo de cor. Somos pelas sopas de letra, pelas fadas da escrita que ensinam a ler. Somos pelo 1+1=2, pelas famílias que escrevem na areia. Somos por quem quer casar, por quem acredita em princesas e príncipes e sabe que há momentos perfeitos. Somos pelos sonhos, pelos dias de sol, pelas noites à lareira. Somos por sonhar acordados e por ler a dormir. Somos pelo Amor e por quem quer ser Inteiro. Somos nós. Storylovers.
Mais palavras para quê?! Vamos ajudar a povoar o mundo de sonhos. Nós já fizemos a nossa parte, trouxemos para casa um lindo e prático Dinheirão, mas ficou a vontade de regressar e trazer mais algumas histórias de amor… 
Dinheirão - Vestidos de Noiva bordados -  Vestuário   |  Storylovers

7 de dezembro de 2011

Família


Esta semana quisemos dedicar aos valores desta época natalícia, e desta forma, gostaríamos de partilhar convosco alguns trabalhos da artista CRISTINA ROCHA LEIRIA, que além de arquitecta e escultora com vasta experiência artistica; é uma pessoa dotada de uma extrema sensibilidade e com uma alma muito especial. É precisamente numa base mais espiritual que se desenvolve todo o seu trabalho - “A sua obra cresce no seio de diversos temas como: a Vida, o Amor, a Família, o Mar, o Divino, … todos unidos por uma invisível linha de coerência universal e expressa em formas depuradas que falam a todos a mesma linguagem, feita de amor, equilíbrio e de serenidade.”

Paralelamente à arquitectura, CRL retoma a escultura iniciada na adolescência com formas escultóricas de linhas puras que pretendem transmitir amor, confiança e serenidade proporcionando assim, verdadeiros momentos de contemplação, como é o caso do Presépio Triptico e da Natividade, entre outras, reproduzidas e editadas em cristal pelo prestigiado Grupo Vista Alegre/Atlantis.

É com a concretização do projecto do Centro Ecuménico Kun Iam, em 1999, que Cristina Rocha Leiria atinge a absoluta fusão, entre os objectivos espirituais, sociais e arquitectónicos. Este edificio de arte publica foi construído sobre uma ilha artificial criada para o efeito, no Rio das Pérolas, em Macau, com uma forma de flôr de lótus onde funciona o centro, é constituído por uma estátua em bronze da Deusa Kun Iam, com 20m de altura. A Deusa Kum Iam – Divindade que substancia o amor, a misericordia e a compaixão – é uma figura que simboliza essa mensagem de solidariedade, paz e de aproximação entre as pessoas, e é venerada, tanto no Oriente como no Ocidente, mesmo fora do âmbito da religião Budista. O Centro Kum Iam tem como objectivo: perpetuar o respeito mútuo e a amizade entre todos os povos e civilizações, sendo um espelho da tolerância religiosa e do pluralismo cultural -   caracteristicas multiseculares de Macau.

E são precisamente todos estes valores que CRL implementa na sua obra, que julgamos tão necessários resgatar na nossa sociedade actual e fazê-los perdurar na tradição, mas especialmente ao longo da Vida…
Árvore  | Natividade  | Centro Ecuménico Kun Iam em Macau  |  Presépio Triptico  |
Cristina Rocha Leiria

Amor

Não sabemos se JOANA VASCONCELOS se inspirou na musica “Estranha forma de Vida” de Amália Rodrigues para criar este Coração Independente, mas uma coisa é certa,  esta artista de alma portuguesa não só recupera a tradição de uma forma inovadora, como também (des)contextualiza os objectos do seu quotidiano para os (re)colocar num outro mundo, onde estes ganham uma nova dimensão. É bem conhecido o seu uso de objectos do dia-a-dia para construir esculturas de grande porte, materiais como garrafas, tampões higiénicos, blisters de comprimidos, espanadores e panelas ou até mesmo, técnicas artesanais como crochet, tricô, azulejaria, etc. E, é precisamente através desse processo criativo, que JV nesta serie dos Corações Independentes, utiliza talheres de plástico dando-lhes uma nova vida, como forma de valorizar a tradição da Filigrana na joalharia, tão marcante em Viana do Castelo.


Se tivéssemos um pinheiro de natal gigante para decorar, seriam estes corações com cerca de 4m de altura e com este cariz tão português, os eleitos para servirem de decoração transmitindo todo o amor à época natalícia, conseguem imaginar?! É fácil para nós porque já tivemos o privilégio de os contemplar como se a dançar - instalados em rotação - ao som da musica de Amália Rodrigues…


“Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente. “


Ficamos sem saber, se foi este fado que serviu de inspiração, mas foi a ouvir esta bela música que fomos descobrindo um pouco mais sobre o seu percurso que ainda tem tanto para dar - o que só um coração “enorme” consegue – Amor

 Coração Independente   |   Joana Vasconcelos